SARAU DOS PENSADORES-ESPECIAL DE FIM DE ANO 2023

sexta-feira, março 27, 2009

UMA MANHÃ MUITO QUENTE

DIADRAMA
Um dia para não ser esquecido, pela populaçao de Diadema-SP!
Depois do fogo, virão as explicações e impunibilidade de sempre.

segunda-feira, março 16, 2009

Fwd: Overmundo :. 'TODOS PELA EDUCAÇÃO' foi publicada

Overmundo para mim
mostrar detalhes 15 mar (9 dias atrás) Responder

Olá CCF,
Sua colaboração para o Overmundo "TODOS PELA EDUCAÇÃO" acaba de completar a
votação necessária e de ser publicada em
definitivo no site. Ela agora está disponível no link:


http://www.overmundo.com.br/banco/todos-pela-educacao


Abraços e parabéns!
Overmundo

quarta-feira, março 11, 2009

Fwd: Overmundo :. 'MADRES DE DIOS ' foi publicada

---------- Forwarded message ----------
From: Overmundo <noreply@overmundo.com.br>
Date: 2009/3/11
Subject: Overmundo :. 'MADRES DE DIOS ' foi publicada
To: celso.correadefreitas@gmail.com
Olá CCF,
Sua colaboração para o Overmundo "MADRES DE DIOS " acaba de completar a
votação necessária e de ser publicada em
definitivo no site. Ela agora está disponível no link:
http://www.overmundo.com.br/banco/madres-de-dios
Abraços e parabéns!
Overmundo


quinta-feira, março 05, 2009

Fwd: Overmundo :. 'AMAZÔNIA' foi publicada


---------- Forwarded message ----------
From: Overmundo <noreply@overmundo.com.br>
Date: 05/03/2009 09:09
Subject: Overmundo :. 'AMAZÔNIA' foi publicada
To: celso.correadefreitas@gmail.com
Olá CCF,
Sua colaboração para o Overmundo "AMAZÔNIA" acaba de completar a
votação necessária e de ser publicada em
definitivo no site. Ela agora está disponível no link:
http://www.overmundo.com.br/banco/amazonia-5

Abraços e parabéns!

Overmundo






--
"

quarta-feira, março 04, 2009

"O CABINEIRO DE MARFIM"

"O Cabineiro de Marfim absorve da sua cabina a energia continua, proveniente da rua onde trabalha.
Observa as Pessoas, Carros, Motos, Bicicletas e tudo mais que por ela passa ou voa.
A sua esquerda, entre postes e placas, ao final ou começo dela, pode ver um pequeno pedaço dos 22,5 quilômetros de praia que constitui uma das enseadas mais bonitas do mundo, e que dá o nome a cidade: Praia Grande, onde o Condomínio "Marfim" está encravado.
Ora azul, ora verde, ora as duas cores. Ora coberto de nuvens, ora com o céu a lhe possui e a oferecer-lhe o seu colar de estrelas e o seu magnífico medalhão em forma de lua.
O Cabineiro de Marfim não perde esse pedaço de mar de vista, enquanto a sua vista corre as câmeras. Disso se vale para sobreviver, vendo e escrevendo, sobre o que vê e sente.
O Cabineiro de Marfim é o guardião dos seres que dessa praia se aproveitam e de seres que só a espreitam e daqueles que a ela são indiferentes.
Uma colônia de humanos, muitos que nem são daqui, mas que aqui se encontram."


"Não importa o que aconteça. Este dia vai passar, para que um novo dia amanheça".
Eu, pensando, enquanto caminhava pelas ruas de Praia Grande, com destino ao local onde retomaria a minha condição de empregado, depois de 3 anos desempregado.
Edificio Marfim, situado na Rua Roberto Shoji, antiga Sorocaba, nº 164 - Boqueirão
Praia Grande-SP

Por uma boca de rua
Onde Carros, Placas e Postes
Parecem dentes
Posso ver um pedaço do Mar.
Mas, não o vejo
Como aqueles dantes
Nesta distância
Ele me parece um muro.
A visão aqui da guarita
Onde estou a navegar
Não é lá muito bonita
Mas é a que me cabe
Neste condomínio
Que por ensolarada ironia
Tem o Mar no seu início
E o Fim, agora um pouco
Longe de mim
"MARFIM"

Poesia composta(04/03/05-11:39Hrs), num momento de contemplação do "pequeno pedaço de mar" que me será permitido ver daqui para frente, da janela da minha guarita(Cabina)

segunda-feira, março 02, 2009

MADRES DE DIOS

Belezas intrigantes
De realidades diferentes
Em faces púrpuras.
Devaneios dementes
Lançados as alturas
Por olhos salientes,
Despejando sonhos
Sobre saltos crescentes.
Que expõe a coragem,
De não estar e nem ser
E muito menos ter,
Mas sim se perder
Sobre o corpo ainda quente
De quem acabou de dar,
Um passo a frente.
Para atirar-se sobre o vazio imponente
Da primeira e inútil semente
Que insiste em brotar,
Nos ventres das Madres
De Dios... diariamente.

FW: PAZ DE CONTA

Date: Sun, 1 Mar 2009 01:53:13 -0300
To: portalpoeticoccf@hotmail.com
Subject: PAZ DE CONTA
From: lidiacribeiro@gmail.com


Olá Celso Corrêa de Freitas,
Lídia Ribeiro comentou a seguinte publicação: PAZ DE CONTA
Comentários
\"Ninguém me faz eu mesmo me construo\".
Após apreciar todos os seus textos publicados neste site, entre tantas mensagens ricas, a frase acima não me saía da cabeça. E então, como sempre procedo com os demais autores que me proporcionam tamanha admiração, resolvi escrever minha homenagem ao seu trabalho. Homenagem, porque considero o dom da palavra algo ímpar nas nossas vidas e a cada leitura que faço, certamente ganho em termo de aprendizagens, julgando mais justo tornar conhecida a minha admiração por aqueles que se dedicam a pensar, fazer, argumentar, escrever...
Cadastrei-me neste site a menos de um mês, pois o conheci esporadicamente, e desde então, além dos mais ricos trabalhos com que tenho a oportunidade de conhecer, tenho estreitado laços de amizades com diferentes pessoas que aqui vêm contribuindo com a escrita de um mundo melhor.
PARABÉNS, Celso. Seus textos são muito bem-vindos aos olhos de um leitor sedento, curioso e desejoso de conhecer um pouco sobre a ideia do outro. Que suas mensagens continuem alcançando pessoas, multidões.

Prezada Lidia, Seu comentário agrega um valor enorme ao meu trabalho e em razão do fato, estou publicando-o no meu blog.
Muito obrigado pelas suas palavras que me incentivam a continuar escrevendo.
Aproveito para informar que ontem, postei no meu blog o 2º Capítulo do meu texto "Tecos da Vida", que leva o titulo de "O DIAGNÓSTICO".
Fique a vontade nas minhas páginas!
Um abraço, uma boa semana de trabalho e de vida para você.
 
Atenciosamente,
CCF
www.portalpoeticoccf.blogspot.com
www.catraca-pg.blogspot.com
www.litoralbuffetdechurrasco.blogspot.com
casadopoeta.tripod.com

domingo, março 01, 2009

TECOS DA VIDA - 2º CAPÍTULO

O DIAGNÓSTICO


O Doutor Dorival, enfim começou; após ter saído do êxtase de ver o seu ventilador voltar ao normal, a ouvir-me.
Vez em quando, interrompia o meu relato, para fazer alguma indagação, escrever alguma coisa num pequeno caderno, em seguida voltava a prestar atenção no que eu falava.
Falei muito de mim, de como conheci Helena e do meu estado emocional nos últimos meses.
O meu analista deixou de lado as indagações pontuais e as anotações pertinentes naquele caderno, e o que era praticamente um monólogo tornou-se um dialogo aberto.
- Eu não quero ser só um grande amor na vida da Helena, Doutor!
- E o que você quer ser afinal, meu jovem?
- Um homem de verdade para ela.
- Mas já na o é? Vocês já não transaram?
O rosto de Helena perdeu para a cor vermelha, o tom moreno da sua pele dourada.
Eu olhei para ela com uma pergunta expressa nos meus olhos “O que eu respondo?”.
A resposta veio a galope e conclusiva.
- Mas é claro que vocês já transaram... Helena, as suas mãos sobre a sua barriga, colocadas de forma tão delicada, protetora, me mostra isso claramente.
Eu não entendi o que o Doutor Dorival quis dizer, mas Helena com certeza sim, pois ficou ainda mais vermelha.
E ele não parou aí...
- Bom Celso...
Chegara a hora dele colocar diante de nós o seu diagnóstico.
Eu estava com as minhas mãos perdidas entre as mãos de Helena e os meus olhos fixos nos olhos do meu algoz. Naquele momento era assim que eu o via.
-...Vou tomar como base do meu parecer, o fato de você vir tentando nos últimos meses encontrar um bom emprego, e sempre na hora do teste de qualificação, você ficar agitado, com sudorese e assim não conseguir sucesso e a vaga lhe escapar das mãos.
Interrompi-o para perguntar:
- Por que isto acontece Doutor?
- Celso, a verdade é que você está forçando a sua saída da adolescência em beneficio de alguém que já está na fase adulta. Obviamente esse alguém, precisa ter ao seu lado, um homem que responda de imediato às suas necessidades enquanto pessoa e enquanto mulher.
Enquanto mulher, eu já percebi que você atendeu aos anseios de Helena, mas enquanto pessoa não! Embora ela não te cobre isso, pois sabe que você é um Ser, construindo o seu futuro, sem condições de construir o dela. Estou Certo dona Helena?
Helena concordou. Acenando positivamente a cabeça, que de tão baixa deu-me a impressão dela querer esconder-se.
Eu voltei a perguntar:
- O senhor quer dizer que eu devo...
Minha pergunta foi atropelada pela pronta resposta do Doutor Dorival:
- Sim, você deve nesse momento, pensar, para o seu bem, que embora muito bonito, o seu amor, ou melhor, o amor de vocês, está prejudicando um ao outro e sem dúvida nenhuma, digo, prejudicando muito mais a você!
Eu olhei para Helena e não vi o seu rosto, meus olhos estavam marejados.
Foi ela que perguntou:
- O que devemos fazer Doutor?
Enquanto o ventilador ia e vinha espargindo tecks pela sala, ele respondeu:
-Helena você já é uma mulher formada e a vida não pode mais ser uma aventura romântica para você. A sua realidade é outra e o seu tempo, corre contra você.
Você tem idéia do peso de cada fracasso que o Celso acumular nesse processo de auto-afirmação perante você? Helena não vacilou:
- Tenho!
-Pois bem; manter esse relacionamento vai ser prejudicial demais à vida dele e sabemos que já mudou a sua.
Eu respirei fundo e o interrompi...
- Então a solução é a nossa separação?
- Neste momento meu rapaz, você precisa pensar somente em você, não tenha medo de ser egoísta. Quando você conseguir resolver os seus problemas ai sim estará na hora e você terá condições de resolver os problemas dos outros. E o seu problema agora é se preparar naturalmente, sem violação da sua fase adolescente; o seu Ser, para entrar na etapa adulta da sua vida.
-Sem Helena doutor?
-Sim, sem o que a Helena representa, ou seja, sem esse sentimento que você está vivendo agora; é necessário!
Eu e Helena nos levantamos e tomamos a direção da porta do consultório. O doutor Dorival não tinha mais nada para nos dizer, já tinha até fechado o seu caderno.
Caminhamos rumo à saída do Instituto. Andamos em silêncio até a entrada do edifício onde Helena morava, alguns quarteirões depois.
Eu estava me sentindo mal e me limitei a ficar ouvindo as palavras de Helena.
- “Celso, não temos outra opção. Sabemos disso, agora sabemos muito mais e precisamos encarar esta verdade. Eu não posso atrapalhar o seu futuro e preciso cuidar do meu. Eu vou torcer por você sempre. Eu nunca vou te esquecer e vou levar você comigo. Olha, a melhor coisa do mundo que você poderia me dar, você me deu e eu sou grata a você por isto.
“Não precisamos dizer adeus um para o outro, mas precisamos seguir com nossas vidas.”
Lentamente ela foi soltando suas mãos das minhas. Eu fiquei ali parado em frente à porta de acesso ao hall, a vendo seguir pelo corredor até chegar ao elevador, entrar nele e sumir...da minha vista.
Eu fiquei dois dias sem sair de casa, acamado por uma febre temporã. Quando pude sair, corri ao edifício de Helena. O porteiro depois de me dizer que ela não morava mais ali, havia se mudado no sábado pela manhã, entregou-me um papel com um bilhete, nele escrito.
“Celso, estou indo embora. Seja feliz, meus lindos olhos verdes. Eu estou feliz, acredite! Levo você comigo, para sempre!”
Eu quis voltar para a cama e morrer febril! Coloquei aquele bilhete na boca, mastiguei-o com raiva e o engoli a seco.
Eu precisava também, levar algo dela comigo. Mesmo que não fosse...para sempre!
FIM

NOSSA BANDEIRA NOSSO HIN0