SARAU DOS PENSADORES-ESPECIAL DE FIM DE ANO 2023

quarta-feira, abril 26, 2006

LEMBRANDO SENNA


Este texto, foi publicado no Jornal FOLHA DA TARDE em 04/05/1994

ADEUS, SENNA

Somos uma nação onde poucos são aqueles que nos proporcionam momentos de alegria(Artistas, Desportistas,, cantores, Bons(Ainda que poucos!) políticos, e muitos que só nos trazem tristezas e desesperanças. A diferença entre um e outro é que aqueles que chegam a posição de ídolos, partem cedo sem dizer adeus. Enquanto os outros, sem medo da justiça, parecem ser imunes até mesma à morte.
Adeus, Ayrton Senna, nosso ídolo.

sexta-feira, abril 21, 2006

EU, CLEO E A TORRE


Madrugada do dia 21/04/06 estou sonhando...
O prédio a minha frente, altíssimo! Parecia em festa. Os fogos que dele saiam eram de artifício e os gritos soavam para mim como conseqüência natural de uma social algazarra.
Quando me dei conta que a realidade era antagônica a minha suposição, Cleo, minha gata siamesa, mia forte!
O que ela quer? entrar!
Não, sair!
Olho o relógio, são 3:15...
Levanto-me. Ela reluta, fica me dando baile. Coloco-a pela janela, no piso da varanda.
3:20, volto para a cama ainda quente e logo adormeço.
A experiência da continuidade de um sonho é inédita para mim.
O meu devaneio agora é claro e antes não o estivesse tendo.
Da para ver, ouvir e sentir o pavor. As explosões se sucedem. Os gritos rasgam a metrópole.
Pessoas se atiram no vazio, cegas de razão.
De repente um forte estalo anuncia, o prédio vai desabar!
Do alto da torre Eiffel eu desmorono também em lágrimas, vendo vir em nossa direção àquela grossa e imensa nuvem de entulhos e resíduos humanos...
O celular coloca-me de pé novamente para a vida, são 7 horas.

quarta-feira, abril 19, 2006

VERBETE VERDADEIRO


Melhor do que "QUADRILHA", a palavra que realmente qualifica este governo LULLA é: FACÇÃO:
Facção: Mini Aurélio(Pag 334 - 23º verbete)= Bando Sedicioso/Partido Político ou seria: Bando Político/Partido Sedicioso

segunda-feira, abril 17, 2006

REVELAÇÕES

I - Aqueles que hoje me viram as costas, não o fazem pelos meus erros.
O fazem pela sua pequenes diante dos meus acertos.

16/04/06 - 8:20H, durante a missa, na Páscoa da ressureição de Jesus.

II- Quando o colar de estrelas brilhantes explodir, o que restará no universo
que nos abriga, serão as contas dispersas. Cabera como sempre a nós, solo
no qual o esteio cravou sua ponta, refaze-lo.

16/04/06 - 8:40H, ao final da missa, na Páscoa da ressureição de Jesus.

segunda-feira, abril 10, 2006

ALERTA CCF

Quantos candidatos, por este Brasil afora em Outubro de 2006, não estarão usando a campanha
para Deputado Estadual e Federal como termômetro para o seu verdadeiro objetivo: A eleição para Prefeito em 2007 na sua cidade.
Não permita esta realidade, desperdiçando seu voto com análises não referendadas pelo bom senso.

“Quando a urna é usada como termômetro, o resultado pode ser medido pela sensação de se achar tomado por uma inconveniente pressão nas nádegas”.

CCF(09/04/06) Sentenças balcônicas

terça-feira, abril 04, 2006

SAUDADE

SAUDADE

Ah!
se eu pudesse transformar
em sonhos reais
a chuva que vem do mar
e que lá fora cai
assustando a cidade
não seria demais
querer de verdade
ter você comigo aqui
mas só tenho a saudade
a não querer permitir
que eu me esqueça de ti

AH!
se a chuva levasse nossos erros
e o tempo tocasse seu coração
mas para que isto aconteça
depende apenas que entre nós
a PAZ se estabeleça
como você demonstra
esta vontade não ter
qualquer coisa serve de empecilho
para não erguer
a bandeira do entendimento
entre o seu e o meu ser

Enfim!
a chuva que entristece a tarde
e da noite tira o brilho
não anda pelos caminhos
que separam você mãe
de mim, seu filho

CCF- 30/01/06 - Dia da Saudade

A LÍNGUA

A palavra, por concessão da lingua ficou solta na boca. Esta precavida, com o apoio do cérebro fechou-se para não se expor.

Moral de OSLEC:
Toda palavra mal dita gera uma opinião vazia, sujeita aos malefícios da
estupidez.
CCF 04/04/06-Sentenças Balconicas

segunda-feira, abril 03, 2006

AMIZADE

AMIZADE
(Artigo publicado no JH News de Praia Grande em 12 de Junho de 2003)
Entre tantas possibilidades que este substantivo nos oferece, a de "Ligação" dá suporte ao contexto geral do meu pensa­mento que lanço no bojo deste artigo.
Por sua vez, o verbo Ligar entre ou­tras virtudes, traduz a de "Aproximar". E este, salvo melhor juízo, ou até não que­rendo violentar minha inocência, foi a ra­zão que motivou os Governos do Brasil e do Para­guai a criar a "Ponte da Amizade" sobre o Rio Paraná.
Mas, estaria esta ponte cumprindo o seu papel de elemento fomentador de união entre Brasileiro e Paraguaios? A meu ver absolutamente não!
Por mais que se queira negar, aquilo ali, é uma terra sem lei e palco de ações cri­minosas que afetam o Brasil de uma ma­neira absurda. Numa escala assustadora, as armas que matam inocentes nas nossas ruas, passam por ela. Os carros roubados aqui, cruzam de um lado para o outro sem medo de serem importunados. As drogas que matam nossos jovens passam as car­reiras por ali. O contrabando que abala a nossa economia, atravessam-na aos mon­tes sobre mulas indigentes. A corrupção campeia livremente dos dois lados.
Á vontade de agir contra aquilo que é errado, tem provocado ações que depois de tomadas, derrubam velhos conceitos em benefício da humanidade. Derrubaram o muro de Berlim, caíram as estátuas dos tiranos e aqui no Brasil, impiodiram o Carandiru.
E é dentro desta lógica, que eu proponho: "Ponham abaixo esta Ponte dita da Amizade". Ela, em verdade vos digo, não une nada nem ninguém e só está servindo para alimentar um sentimento crescente e pejorativo contra los hermanos Paraguaios.
Estou sendo radical, pois o local já es­tá totalmente contaminado pela química marginal e nenhuma ação diferente des­ta, vai mudar o que lá acontece.
As únicas vozes que poderiam fazer eu pensar em contrário seriam as das autoridades Brasileiras e Paraguaias, se elas me garantissem que a partir de então, ela serviria apenas para aquilo que acredito, justificou a sua criação.
A de ser um marco de união entre dois povos, além de um belo cartão postal, numa área de potencial ilimitado de utili­zação turística.
Como não vejo vontade política para que essa transformação aconteça, insisto que a derrubada da mesma se faz necessário.
Hoje, apenas eu penso assim. Amanhã, quem sabe a ineficiência de controle des­ta fronteira faça o Tio Sam pensar igual a mim e decida mandar esta ponte da ma­landragem pelos ares.
Fecha as portas Brasil!!!

Celso Corrëa de Freitas

RL 126