Senhor jornalista

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domingo, maio 13, 2007

OITAVA AUSÊNCIA

Nada mais meu, do que caminhar pela manhã deste dia das mães.
Pensando naquela que de mim, nada espera, pois já se acostumou com minha ausência, está a oitava, desde que me colocou diante de uma certeza.
A vida é feita de escolhas. Cada um tem a sua. A do meu ser materno, foi deixar-me distante do seu mundo. E eu, como bom filho, respeito a sua vontade.
O sol não apressa meus passos.
É domingo, é dia das mães!
Caminho, sentindo ainda no meu corpo, o abraço da minha mulher e dos meus filhos. Caminho para mais um dia de trabalho.
É, de trabalho!
Nele me encerro, lembro e espero.
Ver amanhecer todos os dias para dizer:
"FELIZ DIA DAS MÃES, MINHA MÃE!"
Tu és a razão de todos os meu dias. E o que nos une é maior que a distância, maior que a intolerância e não se perdeu com o corte do cordão.
Nada neste mundo nos separa.
Somos ligados pela luz divina que habita os nossos corações.
Esta, quando acesa, incendeia a consciência.
Por isto eu de ti me lembro!
Quando apagada, escurece os olhos.
Por isto de mim se esqueces!
Somos ungidos pela força divina que nos cerca e ainda que cilente, está ciente do quanto eu, enquanto filho, reconheço a sua importância na minha vida.
Ciente, do quanto a senhora, enquanto mãe, no seu filho não identifica valores.
Somos iguais, se não nos atos, na face. Posto que... aquele que nos olha, num vê o outro e com tal semelhança se espanta. E com tal perfeição se encanta, ainda que tal conjunção, seja só uma ilusão.
De real, só o tempo. Este está correndo e levando este dia que está passando, comigo sonhando, sonhando, sonhando, escrevendo, escrevendo e ...por que não dizer, chorando.

CCF NA 1ª FLIS