SARAU DOS PENSADORES-ESPECIAL DE FIM DE ANO 2023

terça-feira, dezembro 27, 2011

CANÇÃO DO TEMPO PERDIDO

Mãe hoje senti vontade
De cantar aquelas antigas canções
Que tenho na minha memória
E que marcaram fundo nossa relação
Eu continuo na estrada
Mas sinto sua falta e vou cantando assim
Na espera que um dia de novo eu possa ter
A sua estrela sobre mim

Existe um erro de entendimento
Eu muito jovem querendo sair
Atrás de um sonho de independência
Ter minha Família
E nela investir

Eu tinha planos para ser feliz
E minha vida estava em outro lugar
Mas minha mãe não entendeu assim
E me fechou as portas
Quando eu parti

De verdade o que eu queria
Era estarmos juntos sem separação
Mas entre nós o mau que havia agia contra nossa união
Nosso tempo foi perdido
A distância surgiu
E a saudade por fim
Foi tudo que restou
De um sonho que em mim ainda não se acabou

quinta-feira, março 31, 2011

2 POETRIX - TAUTOGRAMA CCF

TRANSMISSÃO

Paises miseráveis, Pobres e Ricos
A tecnologia mostrando ao "vivo"
A Democracia dos terremortos.

VAI VAI(Acontecer)

Estou bem perto do mar, Boqueirão
Muito distante do Japão, Sendai
Novas ondas estão quebrando, aqui!

Contatos carnais causais

Contemplam criações cretinas

Curumins cínicos canibais

Crânios cegos contaminados

Crianças contenham-se comportem-se

Cabeças constroem caminhos


Cérebro cintila centelha

Confúcio confirmaria CCF

Caminhando certo chega-se

Compartilhando confiança conquista-se

Confronto cava cova

Crime comporta cadeia


Filhos ficantes felizes

Fabricam feto fácil

Forjando fama fútil

Felicidade fugaz freqüente

Família figura fóssil

Filme ferino, Fim!

domingo, março 20, 2011

CCF e CASA DO POETA NA RÁDIO BANDEIRANTES

NESTE MES DE MARÇO MUITAS COISAS BOAS NOS ACONTECERAM E UMA DELAS FOI ESSA ENTREVISTA COM A RADIO BANDEIRANTES, QUE FOI AO AR NO ÚLTIMO DIA 11 DE MARÇO.
A REPORTER Kamila Malynowskyj ENTREVISTOU-ME E EU TIVE A OPORTUNIDADE DE FALAR UM POUCO DO HISTÓRICO DA CASA E DAS ATUAIS ATIVIDADES E FUTUROS PROJETOS.
CONFIRAM A MATERIA QUE FOI AO AR NO LINK ABAIXO


sábado, março 12, 2011

ESPECTRA

Eu...e meus amigos escritores, vamos assustar vocês!
Vocês não perdem por esperar. Lançamento em Maio/2011.
Aguardem o convite!
CCF

LUA AZUL

O céu na sua forma devassa domina o mar.
Que se eleva, se contorce no cio das ondas.
Alvas ninfas, os perfumes do amor exalam.
Nuvens formosas dançam nuas sem querer parar.

No horizonte sem fim, os negrumes deitam.
Luzes riscam a sonoridade do trovão,
Em terra torres humanas piscam alertas.
Brancos, Negros, Amarelos, Rubros, correm.

As palmeiras ungidas, suas palmas levantam.
O vento se enrosca nos grãos da branca areia,
com ela baila, tomam formas que encantam.

Quando a Lua Azul retoma no céu o seu lugar,
Embriago-me com gosto, por ter um oceano
De estrelas em brasas vivas para contar.

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

A DESPEDIDA

Caio tinha tomado uma decisão na sua vida, partir!
Deixar Isabel e embarcar numa aventura que sempre quisera ter, ir para os Estados Unidos e lá estabelecer-se.
Optara pela ida de navio, pois assim teria no curso da viagem, muito mais tempo para esquecer Isabel, com quem estava vivendo nos últimos três anos, um relacionamento de muitos planos e algumas incomodas incertezas. Todas da sua parte a bem da verdade.
No dia da viagem, a discussão com Isabel começou com os primeiros raios de sol e se prolongou até o momento da despedida ao final da tarde.
Isabel tentou dissuadi- lo, com palavras bonitas, carinhos excitantes, mesa farta, lágrimas, desespero e até certa dose de violência contra o peito daquele que era o seu único e grande amor.
Mas Caio, não alterou seus planos, estava decidido a correr atrás do seu sonho. Desvencilhou-se de Isabel e seu pranto sentido, e se foi.
Em seu apartamento no Gonzaga, ela procurava resistir à dor da perda, estava muito difícil e seu coração parecia querer explodir.
De repente, ela levanta-se e sai, seguindo ordens do seu coração, vai para a Ponta da Praia, de onde da murada, daria a Caio, pela ultima vez, algo de si... O seu definitivo adeus, assim que o navio no qual ele estava embarcado, por ali passasse.

Caio e Isabel, até aquele momento, era uma poesia interminada(*).



A DESPEDIDA

O barco solta suas amarras lá no porto.
A tristeza finca seus pés na Ponta da Praia,
Por ela passa, um navio após outro.


Na proa sob o clarão da lua,

Ele a vê, na murada, inteiramente nua!

Um alerta paralisa a nau, HOMEM AO MAR!

Moral da história: Quem busca um sonho que não contempla a existência do amor nele, quando encontra o sucesso pessoal, fracassa na felicidade existencial (CCF 18.02.2011).

Caio, preferiu não correr esse risco!
FIM
Texto: Celso Corrêa de Freitas
Arte fotográfica: Gilberto Grecco
FOTO EXTRA:

(*)Nota do Autor: O uso da palavra INTERMINADA, é intencional.
Na literatura a expressão, "terminar um texto" é muito comum. A palavra INTERMINADAdá a ideia de algo que não TEVE TERMO, NÃO ACABOU.

RL 126