SARAU DOS PENSADORES-ESPECIAL DE FIM DE ANO 2023

segunda-feira, maio 05, 2014

SONETO PARA A VIELA


Gosto muito desta Viela
Que bem podia ser só minha
Por ela a vida passa frenética
De Manhã até a noitinha.

É a Viela do Poeta
A mais agitada do Boqueirão
Nela tem quem dorme com cobertura Extra
E quem passa a noite ligadão.

Quando por aqui Noé aportou
Os bichos na mata foram se acomodando
E a "Arca" no Ed. São Lucas foi se transformando.

Nesta Viela onde acontece do certo  ao errado
Pessoas chegam mergulham, se embebedam e se vão
Outros se divertem fazendo turismo no mercado.

Celso Corrêa de Freitas
ACD Nº 1870 - 05/05/2014 - 10:40 Horas

domingo, maio 04, 2014

PALAGIDA (Mini conto)

Palagida estava, o que não acontecia a muito tempo, vazia! Todos os seus sentimentos, principalmente os mais íntimos, tal como a lava de vulcão, petrificaram-se.
Estava como um lago poluído a desprender-se de qualquer forma de vida ali existente.
Palagida na sua inexistência humana, apenas aguardava o fim da sua sina em cena.

Celso Corrêa de Freitas
ACD Nº 1867 - 04/05/2014 - 09:10 Horas

ENCONTRO COM ICO FERRER

O fato é que , nesta manhã de outono na qual um belo domingo ensolarado empiscinava o mar e excitava a praia, encontrei-me com Ico Ferrer, depois de algum tempo sem ter noticias dele, considerei este acontecimento mais que social, afirmo ser o mesmo um encontro cultural tão fantástico quanto chegar a Macondo e lá encontrar "Gabo" vivendo para contar suas histórias.
E quantas histórias pude ouvir de Ico, todas que agregaram em mim, enormes valores.
Passaríamos este dia ali na porta do meu ganha pão diário, se eu não tivesse a quem servir, e ele o que comprar para o seu almoço no ponto de consumo ali do outro lado da viela do Poeta, na qual estávamos naquele momento a tricotar palavras.
- Tchaw meu menino, disse ele!
Meus olhos acompanharam o deslocamento daquele pilar cultural com seus muitos anos de vida teatral. Ele indo, aos poucos foi saindo da minha visão, que se fixaram nas ondas quebrando nas areias do Boqueirão.
Como são divinos esses encontros! O mar com a praia...
"Existe um sentido superior em todo encontro, o principal é o da Criação(CCF)"
E nessa arte Ico Ferrer ensinou-me que:
"A Arte não é minha, não é sua...É da rua, do Cais, do Palco, Da Lua, e se nua...Melhor ainda!(CCF)"

Paixão De Cristo 2013- Igor Bartchewsky, Wagner Nappo, Ico Ferrer e Celso Corrêa de Freitas


PDA- Petruccio Araujo, Celso Corrêa de Freitas, Ico Ferrer e Dany Araujo


CCF - ACD Nº 1868 - 04/05/2014 - 12:30 Horas


sábado, maio 03, 2014

CALEDONHA

Eu volto todos os dias para Ubanto, como se voltasse para Caledonha, onde nunca estive, mas sei! Ser lá, o  lugar onde a felicidade jamais existiu. Surgindo por força disso a ideia de se repensar a existência humana num novo local, desta vez denominado-o Paraíso.
Quando vou deixar Caledonha, quando?

CCF
ACD Nº 1866 - 03/05/2014 - 13:45 Horas

MONTALA (ALDRAVIA)

Esta Aldravia foi inspirada na tragédia ocorrida no Afeganistão esta semana, vide link do Jornal Folha de São Paulo abaixo, onde na  província de Badakhshan, uma deslizamento de parte de uma montanha causou mais de 2.000 mortes.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1449014-autoridades-confirmam-mais-de-2-mil-mortes-em-deslizamento-no-afeganistao.shtml

Montanha
Morre
Soterra

Alá
Dormia.

CCF
ACD Nº 1865 - 03/05/2014-07:35 Horas
              


sexta-feira, maio 02, 2014

CURUMINS COREANOS

CURUMINS COREANOS

                      Overtripostumo

Meu pensamento
Navega para longe daqui.
Vejo olhos
Portais de mentes brilhantes
Ainda sorrindo.
Imagem que geram lágrimas
Em mim!
E naqueles que sofrem
Vendo jovens
Por insanidade humana temporal
Morrendo assim.

Overtrip composto ao assistir o vídeo abaixo.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/2014/05/1448311-video-mostra-reacao-de-estudantes-sul-coreanos-durante-naufragio-de-balsa.shtml

ACD 1864 - 02/05/2014 - 9:30 Horas

quinta-feira, maio 01, 2014

VENTO

Em homenagem ao pé de vento que hoje passou por Praia Grande-SP.
VENTO
Vento!
Veste vendavais virulentos
Velozes, venais, virtuais
Vazam nas veredas vazias
O verniz dos vitrais
Vermelhos que velam
Os vendilhões vestais
Varejeiras viciadas
No visual varonil
Das ventas virginais
Vagabundos vivem, vomitam
Vadias vagueiam, vigiam
Veranistas vem e vão
Vendo vida na viela
Onde o verbo não venta em vão
CCF-ACD Nº 1863 - 01/05/2014 14:00
Curtir ·  · 

RL 126