SARAU DOS PENSADORES-ESPECIAL DE FIM DE ANO 2023

quinta-feira, março 30, 2006

DETALHES

DETALHES
Artigo escrito por CCF e publicado no JHNEWS (Jornal de Praia Grande) em 15/05/03

A leitura é sempre boa companheira a qualquer momento.
Ela nos traz conhecimentos e condição de estarmos sempre a frente nas discussões.
A leitura inflama a consciência e é por esta razão que idealizei este artigo no momento no qual um sentimento de descoberta agita meus sentidos.
Estava eu lendo uma destas revistas semanais (Carta Capital 16/04 n° 236) e na reportagem sobre o cotidiano do nosso Presidente, descubro algo que me leva velozmente do humor a preocupação.
Os textos são claros, reveladores e as fotos, não deixam margens à dúvidas.
O presidente chega para o seu dia de trabalho (quinta-feira), seguido do seu ajudante de ordens que lhe carrega a pasta.
O reluzente relógio do Gabinete Presidencial aponta nove horas e nove minutos.
O presidente afasta sua confortável cadeira, adentra a ampla sala, agora seguido do seu chefe de gabinete. O presidente vai até o cabideiro e ali educadamente pendura o seu elegante paletó.
O mogno relógio, apesar de alguns minutos decorridos, ainda marca nove horas e nove minutos.
Estabelecido na sua anatómica cadeira, o presidente recebe o seu staff maior para a reunião... das nove, que começa um pouco atrasada, mas tudo bem!!! Afinal assuntos importantes... acredito!!! Estão na pauta do dia.
Relembrando meus tempos de que participei de reuniões executivas como esta, entendo que o seu tempo de duração não foi menor do que l hora e meia. Portanto, o término da mesma se deu por volta das... imaginemos assim 10h30.
No intervalo até a próxima reunião que aconteceria às
10H45, o presidente recebe o ministro da Defesa sem que o tempo passe, visto que o relógio acima das suas cabeças teima em marcar nove horas e nove minutos.
E é esta a minha descoberta! O relógio da presidência está parado no tempo. Estará quebrado? Estará sem pilha?
Isto não importa, o que importa é que o relógio neste cenário é apenas um detalhe. Entretanto, um detalhe pode ser o diferencial entre a vida e a morte, o certo ou o errado, o tudo e o nada.
Não atentar para ele a meu ver é a questão principal.
Enquanto um detalhe, não importando o seu tamanho, for deixado de lado pelos mandatários deste País, jamais chegaremos as soluções dos nossos grandes problemas. A humanidade cometeu erros crassos por não dar atenção aos detalhes que precediam uma tomada de decisão.
Vamos lá presidente, mande acertar o seu relógio e faça os ponteiros deste Brasil andarem no compasso de um tempo que nos traga a garantia das horas certas e dias melhores.
Dias de churrasco, licores, conhaques e charutos. Afinal tudo são detalhes, não os faça enormes entre nós.

PENSANDO NELE


Ontem, só um homem a semear seus sonhos; hoje uma imagem refletindo pesadelos; amanhã preso...ao seu passado, a colher seus medos.

Conclusão:

A alma pena indormida, quando a lança do destino, retorna para ferir o próprio espírito.
CCF-30/03/06 - Sentenças balconicas

quarta-feira, março 29, 2006

Im sorry, USA

Im sorry, USA. Eu gostaria muito de poder ajudá-los. Mas aqui também estou afogado... num rio de lama e num mar de pizzas ("Katrina: incompetência, não racismo", 14 de setembro).
Celso Corrêa de Freitas Praia Grande-SP
(Publicado na revista "VEJA" ED: 1.923 Nº38 DE 21/09/05)

HOMENAGEM AO PAPA JP 2º

HOMENAGEM AO PAPA
( JOÃO PAULO 2º )

Javé, Deus de Abraão e Emanuel (*)
Onividente e onisciente
A continuidade da sua presença entre nós
Ocorre sempre de forma condizente

Primeiro nos mandastes Jesus
Agora nos leva o polaco amado
Universalisador da fé
Legado testemunhal da obra
Onipotente do senhor ao nosso lado

Sacerdote dos caminhos inacessíveis
Evangelizador das nações em conflitos
Guia dos povos perdidos
Useiro na promoção da PAZ
No meu ser ele avivou achama
Da sarça ardente entorpecida
Oh Pai, em ti meu coração de novo exulta!

(*) Emanuel Ben lusef, nome de batismo de Jesus

Este acróstico, foi publicado no Jornal "Gazeta do Litoral"
em 12/05/06.

EM TEMPO DE COPA DO MUNDO!

EM TEMPO DE COPA DO MUNDO!

SUBSTITUIÇÃO NO PORTUGUÊS:

SAI

MENTIRA

ENTRA

MEMPTIRA

CCF-29/03/06

terça-feira, março 28, 2006

O POETA E O VIOLEIRO

O POETA E O VIOLEIRO

Eu sou poeta
e os meus versos
sobre a humanidade
no curso das rimas certas
buscam a identidade
do pensamento
que me faz voar no vento
que me faz vencer o tempo
e ganhar a eternidade

Eu sou Violeiro
e tenho a mesma sina
nas cidades ou nas campinas
dedilhando a viola
levo a felicidade
nas cantorias
por este Brasil afora
quem me houve nos coretos
manda a tristeza embora

Somos um só
banhados na mesma tina
pela naturalidade
que até Deus se anima
com a nossa intimidade
somos assim
pela arte e a magia
que existe no encontro
da Viola e a Poesia

CCF 31.10.05

CITAÇÕES

CITAÇÕES

Pensei que ia durar, mas diante do que está acontecendo! antes da hora, vai acabar o que parecia ao nascer, não ter tempo para Terminar.

CCF 14.06.05

segunda-feira, março 27, 2006

LEMBRANDO JOHN

LEMBRANDO JOHN

Hey John
Eu continuo por aqui
Imagine!
A imaginar o que você sonhou

Hey John
Você não faz idéia
De como o mundo mudou
Para pior
Apesar do enorme progresso
Quando o outro não estende a mão
não existe chance para a PAZ

Ontem se morria por nada
Hoje, aqui e mundo afora.
Morre-se em vão
O planeta pedindo HELPGrita I NEED YOU

Não quero crer
Que sem você
O poder das pessoas expirou (POWWER TO THE PEOPLE)
LET IT BE (deixe estar)
Sua musica anda por ai
A nos lembrar
Que o sonho não acabou

CELSO CORRÊA DE FREITAS
EM: 08.12.05 eu pergunto: Depois que LENNON morreu
o Que você tem feito a favor da
PAZ?

INCONSTANTE

INCONSTANTE

Passos que passam
fazendo barulho
mãos que se apertam
em torno de embrulhos
bocas que se amassam
noutras bocas

Seios que se eriçam
ante o olhar de alguém
que louco de desejo
beira as raias da loucura
vivendo
da sua própria luxúria

Carros
que voam matando
a vida dos que vão levando
esta vida sem parar para pensar
no bicho que vai dar

(Publicado na coletânea "POESIA E LIBERDADE")

CRÔNICAS DE PRAIA GRANDE

CRÔNICAS DE PRAIA GRANDE


Eu, a Crise e o Terminal...

Novembro e Dezembro de 2005, os interessados (2) se foram. Os incessíveis
(3) continuam indispostos. Os indiferentes (4), no entanto, estão em número
cada vez maior, a rondar o meu Portal Poético (1). Estes, os indiferentes,
ao literalmente ignorarem o meu pensamento exposto no portal, ferem meu
orgulho literário. A dor que sinto agrava as cores de uma tela que em triste
moldura retrata a situação de um sonho que já foi intenso, mas que hoje,
espelha a descrença de um povo heróico que patina no lodaçal político
sedimentado a nove dedos.
Ser indiferente ao meu pensamento, não prejudica ninguém a não ser eu mesmo.
Porém estar indiferente ao que acontece ao gigante pela própria natureza é
permitir que a clava forte da ignorância condene esta geração de órfãos da
mãe gentil a um futuro sem grandeza.

Explicando:

1) PORTAL POÉTICO – Mural existente a porta do meu estabelecimento comercial
situado no Terminal Rodoviário Tude Bastos-Praia Grande/SP, aonde em forma
de textos ou poesia, vou colocando o meu pensamento a respeito daquilo que
desfila diante dos meus olhos, no plano local e nacional.
2) INTERESSADOS - São aqueles usuários do Terminal que ao se depararem com o
portal, param para lê-lo. Comentam a respeito do momento político comigo.
Por força deste ato democraticamente no plano local e nacional nos
interagimos. Estas pessoas saberiam determinar a responsabilidade de um
cone, caso um cone estivesse na presidência da nossa República.
3) INCENSSÍVEIS – São aqueles usuários do Terminal que ao se depararem com o
portal, começam a leitura. Porém, logo se dão contas de que o que está ali
não lhes interessam. Eles param abruptamente de ler e se retiram da frente
do mesmo.
4) INDIFERENTES – São aqueles usuários do Terminal que dentro, fora ou na
periferia da loja, não tomam conhecimento do portal, sequer o enxergam.
Para estes, o rio segue seu curso e tanto faz que o seja para a esquerda ou
para a direita. Afinal, tudo sempre acaba em pizza e a vida segue como Deus
quer.

Os indiferentes somados aos incessíveis constituem a força que sustenta a
miséria sócio-cultural do Povo Brasileiro. Quanto menos interessados melhor
para esta democracia defendida a sete “CHAVES” pelos revolucionários de
plantão. Politiqueiros da boca do caixa a engolir vorazmente o lábaro que
sustenta a nossa esperança de vermos o Brasil no seu verdadeiro papel de
florão de América e também do mundo.

Celso Corrêa de Freitas

O LAMA E A CORRUPÇÃO

O LAMA E A CORRUPÇÃO

A lama (corrupção) era tanta, que uns poucos movidos pela preocupação,
decidiram consultar um LAMA.
-Mestre o que fazer para sairmos desta lama?
O mestre pensou, pensou...Pensou mais um pouco e sentenciou.
- A lama que os cobre, é a origem da perola. Parem de olhar para o lodo e
olhem para a perola.
Os consulentes começaram a sair da frente do LAMA. O faziam sem estarem
convencidos pelo entendimento do que o mestre lhes dissera.
O mestre percebeu e chamou-os de volta a sua frente e pacientemente lhes
explicou:
-Quem gera a perola é a ostra e o que gera a ostra é o lodo. O lodo é a
ignorância que os domina e a ostra é a reação a este estado, através da
educação e do conhecimento.
Finalmente eles entenderam e voltaram para casa e ali promoveram uma
revolução.
(OSLEC)


“Nós estamos onde estamos, não pela simpatia e alegria do nosso povo.
Estamos aonde estamos única e exclusivamente pela ignorância na qual
vivemos. E é desse jeito que os governantes querem que fiquemos pois neste
estado, só eles é que ganham.
(Celso Correa de Freitas, a partir do pensamento de Oslec)

Publicado no Jornal PRAIAmix de Praia Grande em 14/10/05

A REPÚBLICA

A REPÚBLICA
Depois da Ditadura propriamente dita, da Ditadura do ufanismo, da ditadura
do liberalismo (não só econômico), estamos atualmente vivendo a Ditadura da
idiotia.
Hoje, temos que aceitar como perdoável àquilo que em tempos colloridos o povo no
seu todo, não aceitou.
O que aconteceu nas entranhas do governo petista e o que continua a eclodir,
a cada minuto nos porões da República de Garanhuns, não serve para esta súcia,
como parametro de julgamento dos seus atos.
Institucionalizaram o absurdo!
Estornaram a vergonha e contabilizaram o oportunismo.
O Presidente pede que o deixem governar até o fim do seu mandato. Qual o
preço que teremos de pagar ao aceitar esta solicitação?
O de sepultar a ética, a moral, valorizando a corrupção e o desgoverno!
Que República é esta?
A muito esta que está ai, deixou de ser a República pensada por Deodoro,
Prudente de Morais Nilo Peçanha, Juscelino Kubichek e outros próceres. Esta República que ora
nos coloca o nariz de palhaço não é nossa, é alienígena e sob o manto
vermelho da hipocrisia está a nos colocar o cabresto da ignorância. E isto
não é de agora, já vem de longe, não começou com o Partido do Presidente,
mas encontrou na cabeça dos seus principais dirigentes, o abrigo perfeito, o
habitat propício às maquinações que estão a contaminar, o Executivo, o
Legislativo e o Judiciário.
Juscelino penou com Carlos Lacerda. E a bronca de Lacerda se suportava na
mudança da capital do Brasil para o meio do nada que depois veio a se chamar
Brasília.
Tivéssemos um Lacerda hoje...
Contudo, é bastante provável que os seus algozes não falhariam, como
falharam no passado na desastrada ação que culminou com o suicídio de
Getulio Vargas.
Grandeza! Diante do insustentável é o ultimo recurso do homem público, do
herói, do estadista.
Eu não tenho ilusões de ver este sentimento perpetrado pelos nossos
políticos atuais. A grande maioria deles está no paraíso, enquanto o povo
navega na cesta básica da bolsa família em direção a Cachoeira deste
Ribeirão Preto de lama.
Quando o vendaval passar, quem vai juntar os cacos, não serão estes que
estão a querer de qualquer jeito manter os seus nacos de poder. Estes vão
saber que a história não perdoa os traidores, os vendilhões e o esquecimento
nas urnas será o seu amargo castigo.


Celso Corrêa de Freitas

CLEO

SINTO DORES
SINAL METABÓLICO DO TEMPO
QUE O MOMENTO É DE OUTONO
E NÃO DAS FLORES

VEJAM OS MALES
SAIO DO TOM
PERCO POTÊNCIA
NÃO ENCONTRO A RIMA
CHEGO PRÓXIMO AO DESATINO
QUE BROTA ESPONTÃNEO
NO CURSO DO MEU DESTINO

ESTA COISA RUIM
EMPURRA MEUS PASSOS
PARA UM NOVO FIM
ONDE EXISTE UM RECOMEÇO
DISPOSTO A NÃO PERECER ASSIM

É VIZÍVEL O CANSAÇO
QUE LEVA MEUS SONHOS
AO PRECIPÍCIO DA NOITE
NA QUAL NUMA CAMA A ARDER
CAI O CORPO
NÃO DE UM HOMEM
DE UM BAGAÇO
O MEU SER
QUE ACORDA A OUVIR

CLEO(*) MIANDO NA JANELA
QUERENDO ENTRAR
AO FAZE-LO
NÃO O FAZ SÓZINHA
A VIDA
ENTRA NO QUARTO COM ELA

*Nome de batismo: Cleonice
Apelido : Cleo
Raça : Siamesa
Idade : 3 anos
Costumes diários: Brincar com suas bolinhas de borracha e com suas amigas caninas Meg e Mel. Dormir, quando não está brincando.
Hábitos noturnos: Não dorme em casa. Sai por vontade própria para fora e por lá fica até ás 6 horas da manhã, quando começa o seu ritual de miar na janela do nosso quarto, todos os dias, sem falta.-

domingo, março 26, 2006

MAGO ABUSADO

MAGO ABUSADO

Gritos
escutem os gritos
das moscas perdidas
num terrível vazio
uma dor que não queriam ter
agora,quem irá nos dizer?
Eu sou...
Alguém que ainda não viveu
que ainda espera
o trem das sete horas
um disco voador
Alguém que ainda espera
ver a massa ambulante
cuspir com prazer
metamorfoseando as estruturas
corrompidas do poder
Eu só sei
que você não morreu
afinal ídolos não morrem
apenas partem sem dizer
ADEUS
Ainda assim
quem irá nos dizer
o que só os magos abusados sabem
acho que já sei o que aconteceu
Lenon te chamou
para um show de Rock and Roll
alternativo do universo
Eu só sei
que você não morreu
afinal ídolos não morrem
apenas partem
sem dizer
ADEUS

sexta-feira, março 24, 2006

DE SALOMÉ A GUADAGNIN

DE SALOMÉ A GUADAGNIN

Salomé dançou entre os seus
Para conseguir colocar na bandeja
A cabeça daquele que abençoou
O Cordeiro de Deus
Guadagnin também dançou
Entre os seus por outra razão
Por não ver na bandeja quem pegou
Dinheiro do mensalão
João Batista foi vitima
Do capricho de uma donzela
O povo está engasgado
Com tanta PIZZA de MUSSARELA
Jesus nos prometeu o céu
Lula nos deu esperanças
Muito distante da fé que remove montanhas
Esta o Congresso a promover lambanças
Com isto quem está na bandeja somos nós
E nós não somos chicaneiros
Não podemos perder a chance de mandar
Para o inferno os mensaleiros
Não posso crer que perdemos
A capacidade de pensar
Ninguém está imune a erros;
Mas ficar a se enganar!
Nosso País não merece
Passar pelo que está passando
Enquanto muitos trabalham
Uma minoria esta roubando
Chega de dança no plenário
Na urna é que vamos mostrar
Que o Brasileiro consciente não é bobo
E muito menos otário

CCF - 24/03/06

RL 126