Senhor jornalista

sábado, março 12, 2011

LUA AZUL

O céu na sua forma devassa domina o mar.
Que se eleva, se contorce no cio das ondas.
Alvas ninfas, os perfumes do amor exalam.
Nuvens formosas dançam nuas sem querer parar.

No horizonte sem fim, os negrumes deitam.
Luzes riscam a sonoridade do trovão,
Em terra torres humanas piscam alertas.
Brancos, Negros, Amarelos, Rubros, correm.

As palmeiras ungidas, suas palmas levantam.
O vento se enrosca nos grãos da branca areia,
com ela baila, tomam formas que encantam.

Quando a Lua Azul retoma no céu o seu lugar,
Embriago-me com gosto, por ter um oceano
De estrelas em brasas vivas para contar.

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