quinta-feira, março 31, 2011

2 POETRIX - TAUTOGRAMA CCF

TRANSMISSÃO

Paises miseráveis, Pobres e Ricos
A tecnologia mostrando ao "vivo"
A Democracia dos terremortos.

VAI VAI(Acontecer)

Estou bem perto do mar, Boqueirão
Muito distante do Japão, Sendai
Novas ondas estão quebrando, aqui!

Contatos carnais causais

Contemplam criações cretinas

Curumins cínicos canibais

Crânios cegos contaminados

Crianças contenham-se comportem-se

Cabeças constroem caminhos


Cérebro cintila centelha

Confúcio confirmaria CCF

Caminhando certo chega-se

Compartilhando confiança conquista-se

Confronto cava cova

Crime comporta cadeia


Filhos ficantes felizes

Fabricam feto fácil

Forjando fama fútil

Felicidade fugaz freqüente

Família figura fóssil

Filme ferino, Fim!

5 comentários:

Rosana disse...

Olá, Celsoooooooo...Boa noite...
Eu li, gostei demais...Esse tipo de poema tem um nome que não consigo me lembrar( me refiro esses que são escritos só com o início de uma letra).Fia um curso uma vez e o professor nos disse: FAÇA UM POEMA COM ALITERAÇÃO EM 'P' E EU FIZ...rsss...Agora me deparo com algo que me fez recordar e ter vontade de estudar novamente...Obrigadaaaaaaaaaaa.Amei!!!!

FOCUS PORTAL CULTURAL disse...

Legal, gostei muito de seu blog, parabéns. estou seguindo voce, depois siga-me, ok, abraços do ALBERTO ARAÚJO

LUCONI MARCIA MARIA disse...

Olá Celso, vim conhecer teu blog e adorei,tens um cantinho acolhedor e repleto de talento,parabéns, beijos Luconi

Diversos Estilos Poéticos disse...

Olá Celso, caro confrade Cappaz, vi o seu site no livro Amor em Verso e Prosa, da II Antologia da Sandra Stabile, a qual participei.
Vim conhecer seu trabalho, amei o que li por aqui, Um Tautograma em "C", perfeito.
Parabéns pelo bom gosto da montagem do blog!
Estou seguindo, embora esse blog meu esteja bloqueado, mas tenho outros 2 e vou te seguir tb!
Meu abraço!

Diná a ciganinha!

Unknown disse...

OI Celso, em primeiro lugar quero agradecer-te pela visita ao meu blog.
Vim aqui por duas razões:
primeiro para conhecer teu blog, que me encantou;
segundo, para responder à pergunta que fizeste sobre vilanela.
Bem, eu aprendi como vilanela, um poema que surgiu no século XVI, na Itália, como letra que acompanhava canções napolitanas. Como forma de poesia e de canção, estendeu-se também pela Inglaterra. Depois, estendeu-se aos demais países como expressão poética. No Brasil, talvez devida a musicalidade dessa modalidade poética, obteve grande apreço dos poetas. É um poema formado por uma quadra e vários tercetos (sem número definido), com a métrica de versos em redondilha maior (7 sílabas), e a rima alternada. O primeiro e o terceiro verso da primeira estrofe aparecem alternadamente como último verso nas estrofes seguintes.
O Vilancete (ou Vilancico) era uma forma poética comum na Península Ibérica, na época da Renascença. Os vilancetes podiam também ser adaptados para música: muitos compositores ibéricos dos séculos XV e XVI, como Juan del Encina ou o português Pedro de Escobar compuseram vilancetes musicais. Este tipo de poema tem um mote - o início do poema que, na música, funciona como refrão - seguido de uma ou mais estrofes - as voltas, coplas ou glosas - cada uma com 7 versos. A diferença entre o vilancete e a cantiga depende do número de versos no mote: se houver 2 ou 3 é um vilancete, se houver 4 ou mais é uma cantiga. Cada verso de um vilancete está normalmente dividido em cinco ou sete sílabas métricas.Se o último verso do mote se repetir no fim da estrofe, diz-se que o vilancete é perfeito.

Bom, Celso foi assim que aprendi. Por isso, chamo de vilanela a este tipo de composição.

Abrs

Mardilê

RL 134 PARTE 1