O MANTO BENDITO
Numa casa abandonada
A beira de uma rodovia
Uma história de fé
Aconteceu num certo dia.
Um homem entrou nessa casa
Precisando descansar.
Ele era um peregrino
E estava a viajar.
Quando achou um cantinho
Ele se deitou ali
Mas logo se viu diante
De uma enorme Sucuri.
A cobra se aproximava
Pronta para lhe atacar
Ele então ali deitado
Começou a suplicar.
Mãe eu não quero morrer
Na barriga dessa cobra
Por favor, me de socorro!
Preciso de ajuda agora.
Foi então que aconteceu
O milagre nessa hora
Sobre o seu corpo caiu
O manto de Nossa Senhora.
O telhado desabou
E a cobra pereceu
Aquele manto bendito
O seu corpo protegeu.
Ele então se ajoelhou
E deu graças pela vida
Pos os seus pés na estrada
No rumo de Aparecida.
Ploc Ploc, Ploc Ploc
Ploc Ploc, Ploc Ploc
Ecoam os passos de um burro destemido
No começo de um novo dia
Pelo bairro ainda adormecido.
Primeiro eu escuto
Ele Vindo nem imagino de onde
Vejo-o passando resoluto
Levando o seu fardo adiante.
Na boléia do carroção
Sabendo o burro que tem
O condutor indica a direção
E o Asno Ploc Ploc.
Para onde será que ele vai?
Na sua marcha rusticana,
Cruzando a Rua Iporanga
Pela Rua Copacabana.
Pronto, já sumiu da minha vista!
Agora o Ploc Ploc do alvorecer
Só amanhã de manhã
Vai de novo acontecer.
O PORTAL POÉTICO CCF é o meu "Recanto das Letras", o "My Space" Literario, o meu "Facebook" autoral. Aqui um "Overmundo" de textos "Para ler e Pensar", está a sua disposição. (M)ande-me (S)ua (N)ota, seu comentário. Sua Opinião sempre foi importante para mim. QUANDO ELA NÃO INFLOU O MEU EGO, CORRIGIU O MEU RUMO. Estou no aguardo da sua opinião em 2017, ok? Um abraço! Na foto, eu numa Celfie(Com "C" mesmo) ao lado do busto de Mario de Andrade. CCF
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