AMIZADE
(Artigo publicado no JH News de Praia Grande em 12 de Junho de 2003)
Entre tantas possibilidades que este substantivo nos oferece, a de "Ligação" dá suporte ao contexto geral do meu pensamento que lanço no bojo deste artigo.Por sua vez, o verbo Ligar entre outras virtudes, traduz a de "Aproximar". E este, salvo melhor juízo, ou até não querendo violentar minha inocência, foi a razão que motivou os Governos do Brasil e do Paraguai a criar a "Ponte da Amizade" sobre o Rio Paraná.
Mas, estaria esta ponte cumprindo o seu papel de elemento fomentador de união entre Brasileiro e Paraguaios? A meu ver absolutamente não!
Por mais que se queira negar, aquilo ali, é uma terra sem lei e palco de ações criminosas que afetam o Brasil de uma maneira absurda. Numa escala assustadora, as armas que matam inocentes nas nossas ruas, passam por ela. Os carros roubados aqui, cruzam de um lado para o outro sem medo de serem importunados. As drogas que matam nossos jovens passam as carreiras por ali. O contrabando que abala a nossa economia, atravessam-na aos montes sobre mulas indigentes. A corrupção campeia livremente dos dois lados.
Á vontade de agir contra aquilo que é errado, tem provocado ações que depois de tomadas, derrubam velhos conceitos em benefício da humanidade. Derrubaram o muro de Berlim, caíram as estátuas dos tiranos e aqui no Brasil, impiodiram o Carandiru.
E é dentro desta lógica, que eu proponho: "Ponham abaixo esta Ponte dita da Amizade". Ela, em verdade vos digo, não une nada nem ninguém e só está servindo para alimentar um sentimento crescente e pejorativo contra los hermanos Paraguaios.
Estou sendo radical, pois o local já está totalmente contaminado pela química marginal e nenhuma ação diferente desta, vai mudar o que lá acontece.
As únicas vozes que poderiam fazer eu pensar em contrário seriam as das autoridades Brasileiras e Paraguaias, se elas me garantissem que a partir de então, ela serviria apenas para aquilo que acredito, justificou a sua criação.
A de ser um marco de união entre dois povos, além de um belo cartão postal, numa área de potencial ilimitado de utilização turística.
Como não vejo vontade política para que essa transformação aconteça, insisto que a derrubada da mesma se faz necessário.
Hoje, apenas eu penso assim. Amanhã, quem sabe a ineficiência de controle desta fronteira faça o Tio Sam pensar igual a mim e decida mandar esta ponte da malandragem pelos ares.
Fecha as portas Brasil!!!
Celso Corrëa de Freitas
2 comentários:
Olá! É a Daniele, estive visitando o blog, estou gostando muito dele; com certeza visitarei outras vezes, coloque apenas mais comentários sobre seu dia a dia e sobre os acontecimentos que são destaque no noticiário, não apenas poemas (para incrementar). Valeu!!!
Obrigado Dani, posso chama-la assim?
De fato tenho muitas idéias para tornar o meu blog sempre interessante.
Aguarde novidades,ok.
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